Criança Interior

Criança Interior

                                                        Criança Interior

Nossa criança interior não cresce.Por consequência,também nós nunca crescemos emocionalmente.Nossas emoções de hoje são as mesmas de nossa criança interior.Sentimos hoje o mesmo medo, raiva, alegria, tristeza que sentíamos quando tínhamos 3 anos de idade.
Os sentimentos atravessam o tempo junto conosco e a maneira como os expressamos hoje está ligada à nossa formação e amadureceram com o tempo.
A criança interior é uma espécie de anjo da guarda de nossas emoções. Manda e desmanda no que sentimos e no que precisamos até que ela seja satisfeita. Do contrário, estará sempre bronqueando, querendo reconhecimento para sua presença, mostrando-se a todo momento para que suas emoções sejam reconhecidas, pedindo a satisfação de suas necessodades.
Nóa só podemos tomar conta de nós quando a criança interior se sentir satisfeita.Só aí ela nos dá a permissão para que toquemos nosso barco.

Como ela se manifesta?

A criança interior guarda em si tudo o que é medo, insegurança, rejeição, humilhação, repressão, todas as mensagens que recebemos de nossos ancestrais, pais, primos, irmãos, tudo o que aconteceu naquele período. Então, com tudo armazenado, guardado ali, ela vai aparecer em nossa vida sempre que batemos o pé exigindo alguma coisa, quando subimos no salto, perdemos o controle emocional, quando nos sentimos perdidos e e sem esperança, e em várias outras situações emocionais.Ela se manifesta, faz suas exigências, embirra, (se for o caso) e sofremos muito sem perceber que o que está acontecendo é uma manifestação dela.
Quando começamos nossa vida, olhamos o mundo com os olhos dessa criança.
E ela aprendeu a chorar para conseguir as coisas. Aprendeu que isso dá resultados. Espernear pelo brinquedo, fazer cara feia para mamar ou se  sentir acolhida, essas coisas. Se não consegue o que quer, ela se sente desamparada, porque ela sabe que não tem controle sobre o que acontece lá fora.
Quando ela é uma ciança interior saudável, ela espera, pois sabe que tudo vai acabar acontecendo. Ocorre que a maioria das crianças interiores não são saudáveis, tendo em vista coisas como desatenção dos pais, violência doméstica, falta de habilidade de quem cuida dela, rejeição, neccesidades da família, o que também passa por ela, que é parte dessa família,desentendimentos entre os pais, coisas que tiram a paz dessa criança e se transferem para o comportamento do adulto.
Se prestamos ateção a nossos comportamentos, vamos encontrar a criança interior em uma boa porção deles.

O adulto

O adulto em nós é que costuma receber toda a atenção, suprindo o que chamamos de nossas necessidades imediatas de trabalho, afeição, relações pessoais e familiares, enre outras. Deixamos a criança interior de lado, até porque alguns de seus comportamentos nos envergonham. reprimimios a criançainterior em nome do racional, sem perceber que ela comanda nossas emoções. E _a medida em que a reprimimos, ela tende a reaparecer cada vez com mais ênfase, quando se manifesta. Quando começamos a prestar mais atenção às nossas emoções, acriançainterior está mais à vista, então podemos fazer bons acordos com ela, pois ela manifesta seu desagrado apenas quando não é notada.

Carlos Santos

 

                        E a criança que habita em nós?

está sempre presente. Quando teimamos em fazer alguma coisa, sem medir consequências, provavelmente ela esteja lá. Quando nos lembramos de um momento de intensa satisfação ou de grande decepção, ela está agindo. Nos momentos em que nos concentramos em uma tarefa que nos dá muito prazer, ela está a nosso lado, nos estimulando.Na verdade, ela está sempre presente em todas as nossas ações, de alguma maneira. Quando crescemos, nos habituamos a resolver tudo pelo racional, sem dar grande importância a ela. então, ela esperneia, acha ruim, nos obriga a fazer coisas para as quais não temos explicação,em teoria, apenas porque nos esquecemos dela quando ela apareceu e tomamos a atitude mais racional para o momento.
Nós nos mantemos com as  emoções de criança para sempre. Quando sentimos raiva ou tristeza, a qualidade da emoção é a mesma da criança, sem contagem de tempo, do jeito que era 
quando éramos pequeninos.
Nossa criança interior apenas vai permitir que o agora adulto tome conta de tudo quando ela estiver satisfeita com o que está acontecendo. Até lá ela vai atuar 
fortemente. 
Quanto tempo faz que ouvimos a sua 
voz?
O que repondemos a ela?
Pense nisto.